“Você seguraria minha mão, se eu te visse no Céu?
Eric Clapton
Você me ajudaria a levantar, se eu te visse no Céu?”
Clapton nasceu em Ripley, na Inglaterra; filho de mãe era solteira de 16 anos de idade. Foi criado pela sua avó e pelo marido desta, acreditando que eles eram seus pais e que sua mãe era sua irmã mais velha.
Descobriu a verdade aos 9 anos de idade, e essa revelação foi um momento muito marcante na sua vida. Depois disso, ele deixou de se aplicar na escola e se tornou um garoto calado, tímido, solitário e distante de sua família. Seu primeiro emprego foi como carteiro e, aos 13 anos de idade, ganhou seu primeiro violão. Apesar da dificuldade inicial de aprender a tocar o instrumento, quase desistindo, acabou se esforçando para tocar os primeiros acordes influenciado por canções antigas de blues, que tentava reproduzir. Em pouco tempo, já dedicava horas diárias ao aprendizado, e foi conseguindo dominar o instrumento.
Uma das músicas de maior sucesso do músico é “Tears in Heaven” escrita por ele e Will Jennings. Música dedicada ao seu filho, Corin Clapton, que morreu caindo do 53º andar de um prédio de Nova Iorque. Corin tinha apenas 4 anos quando esta tragédia aconteceu. Esta música foi a mais pessoal música escrita por ele e, para a sua surpresa, virou um dos seus mais famosos hits.
A canção de Eric Clapton não é apenas uma das mais populares da cena do rock, ela também esconde a triste história da vida do guitarrista britânico. A música ganhou como Melhor Gravação, Melhor Canção e Interpretação Vocal Masculina no Grammy de 1993. Ao compor Tears In Heaven ele cumpriu sua missão como músico e pai.
Todos nós já vivemos momentos ruins, e desde o início de 2020 houve inúmeras situações desfavoráveis. Você pode ter passado por diversos problemas por conta do Coronavírus, visto empresas quebrarem e negócios minguarem. Quanto mais nos aproximamos de uma possibilidade de cura ou vacina para o COVID19, não posso deixar de pensar no que todos nós perdemos e o que podemos fazer para cumprir nossa missão.
Nós como gestora de recursos, operando em meio a todo o caos gerado pela COVID19, acreditamos que o vale profundo da crise se deu no segundo trimestre do ano, e as perspectivas de vacina e os fortes estímulos fiscal e monetário proporcionados pelos bancos centrais vão dando a sustentação a retomada econômica em nível global.
No cenário doméstico, para nossa surpresa, houve a destruição de apenas 11 mil vagas formais de trabalho contra as 220 mil vagas esperadas pelo CAGED. Um bom sinal de recuperação após a reabertura.
A Inflação, índice IPCA 15, surpreendeu com +0,30% em relação ao esperado de +0,52%, mais um fator para acreditar em mais um corte de 0,25% na SELIC para a próxima reunião do COPOM em agosto.
As novidades em relação a reforma fiscal acrescida aos estímulos mencionados, fizeram com que o Real se apreciasse em comparação ao dólar, mas ainda é cedo para falarmos sobre a cotação do dólar abaixo de R$ 5,00.
Em meio as incertezas de uma segunda onda de contaminação, juros baixos e moeda depreciada, continuamos com a proposta de diversificação entre diversas classes de ativos e diferentes estratégias.
E nossa missão de buscar alocações táticas vencedoras, encontrar ativos que não foram corrigidos pela recente alta e construir o portfólio mais rentável para o seu perfil de risco, continua.
Por Ricardo Veles, CIO
A Portogallo Investimentos, uma gestora de recursos independente idealizada pelos principais sócios da MP Advisors, devidamente credenciada pela CVM a exercer as suas funções e aderente aos códigos aplicáveis da ANBIMA e agora a serviço dos nossos clientes.
Ótimo exemplo para relacionar com o contexto e gerar estímulo à esperança pelo amanhã melhor!
Grata pelo compartilhamento da história e das informações positivas sobre o cenário econômico e de investimentos
Carta muito bem elaborada fazendo um paralelo entre as dificuldades vividas pelo astro do rock Eric Clapton e a crise que estamos passando com a pandemia. Tudo é passageiro e dias melhores virão para a economia e para a nossa vida.