Junho / 2020
Por Ricardo Veles, CIO
Prezado investidor e amigo, espero que esteja bem, utilizando sua máscara e quem sabe aproveitando o relaxamento de alguns setores do comércio para tentar voltar a sua habitual rotina.
Em relação aos últimos dias, o medo de uma segunda onda de contaminação nos EUA perdeu a força, os estados americanos que mais apresentaram novos casos não tiveram surtos significativos da doença, portanto contaminação dentro da margem esperada, este fato somado a recuperação no mercado de trabalho, impulsionaram os índices americanos que fecharam a sexta-feira da semana passada em território positivo.
A segunda-feira está cheia de novidades, hoje teremos divulgação dos dados de produção industrial e vendas no varejo da China, os resultados dos EUA para os mesmos índices serão no dia 16 de junho, considero que os números da China venham abaixo do esperado, sendo orientados por alta expectativa, em relação aos EUA acredito que os resultados virão em linha com o previsto, mas esperando surpresas positivas por conta da redução do desemprego, também para o dia 16 de junho o presidente do FED Jerome Powell fala ao Senado, acompanharemos de perto.
Do lado Brasil, teremos a reunião do Copom nos dias 16 e 17 de junho, é quase unanimidade do mercado que teremos mais um corte de 0,75%, levando a Selic para 2,25% ao ano, dada a deflação de -0,38% do índice IPCA em maio e o acumulado de 12 meses em 1,88%, abaixo do limite mínimo. Sendo estes os fatos, espero a Selic abaixo de 2% para o final de 2020.
A retomada de algumas atividades foi vista nesta última semana e também a indicação de uma possível estabilização da proliferação do COVID19, que teve seu pico próximo de 35.000 novos casos em um dia; a próxima quinzena será de extrema importância para analisarmos os efeitos do afrouxamento da quarentena. Creio que as próximas duas semanas serão positivas: Novidades em relação a vacina, retomada das atividades na Europa e juros mais baixos; mesmo com as altas recentes do índice Bovespa, é um cenário interessante para alocar uma parte dos recursos em bolsa, sempre obedecendo seu perfil como investidor.
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